Ramos de botões de Rosas
Enviaste-me um ramo de botões de rosas:
Brancas, vermelhas e amarelas.
Eram tão perfumantes e viçosas,
Traziam o perfume do teu corpo, envolto nelas.
O teu sorriso cheio de frescura,
Teu gesto, na alma das frases que lhes colocaste,
Aceitei-as, com desvelada ternura,
Coloquei-as numa jarra, que um dia me ofereceste.
Lembras-te?... a jarra de cristal,
Os botões de rosas brilhavam, como as luzes de Março,
Espelhando-se nos reflectores, das águas de Abril,
Abrindo suas pétalas, nos afagos de Maio, em meu regaço.
Mais tarde, caía pétala a pétala,
Ressequida, em cima da renda que bordei,
Com o orvalho do meu olhar, que embala
A saudade de ti, e os sonhos, que para ti sonhei,
Vivem agora, no ventre das minhas madrugadas,
Com nossas boas recordações, junto ao rosto de meu olhar,
Em frente à Estrela Alva, na manhã dos meus dias,
Elevando aos Céus, pétalas de rosas, para te abraçar,
No Altar, da Esperança Infinita,
Pois tua vida na Terra, foi tão restrita.
Autora: Iza*Bel Marques Fernandez
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Com carinho e afeto.
Iza*Bel Marques Fernandez