No cais antes do Sol-pôr
Às vezes vou esperar-te, em clamor
Além no mar, bem junto ao caís,
Como quem espera um pescador,
Tendo quase a certeza, que não volta mais.
Revivo alegria e também dor, fico a pensar
Que por bela sereia te enamoraste, e te encantou,
Ou estarás a lançar covos e redes ao mar,
Do destino que teu SER procurou.
Será que meu pescador, está a cantar ai ribolé, e esqueceu,
Da pessoa que lhe sou? Não acredito, permaneço no cais…
Com esperança, de avistar teu barco Morféu,
A tomar rumo que abafe, meus vendavais feitos ais,
De saudade e amor, e eu possa salpicar teu rosto,
Com um beijo e acenar-te, antes de partir,
Do cais deste meu quase Sol-pôr!
Autora: Iza*Bel Marques Fernandez
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Com carinho e afeto.
Iza*Bel Marques Fernandez